Templo Casa Branca

Existe uma enorme diferença entre cobrar e pedir ajuda.
A Umbanda é uma religião sem preconceitos, mas sofre pelo preconceito. E esse sofrimento se dá pela falta de respeito em todos os sentidos e, claro, a questão mais polêmica é a financeira.

Vamos começar salientando que Umbanda é caridade que não se paga, é amor que não se mede e é dedicação que não se discute. Por isso a Umbanda ajuda, mas não cobra e pede, mas não exige.

Mas o que mais acontece é que quando um dirigente fala em ajuda material tem consulente que já sente um arrepio e logo pensa: “Estava demorando! Eu sabia que essa coisa de umbanda é macumba mesmo! Imagina, o pai de santo quer que eu pague suas contas!”, e logo vai embora falando horrores do terreiro e da Um­banda.

O problema é que este consulente esquece que ele lavou as mãos, que deu descarga no banheiro, que o chão está limpo, que as luzes estão acesas, que há velas no altar, que ele é defumado, que existe um imóvel pelo qual se paga impostos, aluguel, contador, faxineira… Nossa, uma infinidade de coisas! E na próxima semana o Centro estará lá: novamente de portas abertas com o chão limpo, as luzes acesas, velas no altar… Não se percebe que há necessidades básicas para se realizar um trabalho espiritual e que o consulente também tem o dever de colaborar e não de julgar, afinal de contas ele se aproveita também materialmente do local.

“Pedir não é cobrar!”

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